Quinta-feira. Dia de Curso. Depois de 1 ano a coisa toda de ir para o curso começa a ficar sem graça, as aulas começam a ficar mais sérias e a vontade de parar com tudo aquilo aumenta, dependendo da sua situação fora dali (2 anos de curso, trabalhando apenas 4 horas, aprendendo diversas coisas e não colocando quase nada em prática é meio chato), mas tem professores que sabem que isso tudo chega a ser cansativo (nesse caso é a professora T.) e nos trazem alguma dinâmica para deixar a coisa mais "feliz". Eu, particularmente, quando ouço a palavra dinâmica faço de tudo para não participar, não é legal fazer brincadeiras que você tem que pular, deitar no chão e gritar com pessoas que você não tem intimidade (anti-social mode on), mas dessa vez não foi uma dinâmica, pode até ser, mas quando a professora anunciou ela disse ser uma brincadeira.
A brincadeira é a seguinte. Vamos supor. Trinta alunos vão participar, cada um ganha uma folha sulfite onde repartirá em duas e escreverá uma pergunta em cada metade do papel. Isso nos dá exatamente sessenta perguntas, se ninguém deixar de fazê-las. Perguntas feitas, os papeis serão dobrados e colocados dentro de um estojo (para não perder nenhum) e esse estojo será a batata. Música liga, o estojo vai passando. Música para. Estojo para. A pessoa que estiver com o estojo sorteia uma pergunta, lê e responde (caso souber). Se acertar, fica no jogo. Se errar, sai. E isso continua até restar um que será o ganhador.
Na semana passada quando eu brinquei, os temas foram abertos a "conhecimentos gerais" e eu perdi ao tirar minha primeira pergunta (algo sobre um ônibus que foi assaltado. Pergunta tão emocionante que mesmo depois de ouvir a resposta, não dei importância. Não acrescentou nada em minha vida: eu não guardo). E hoje, mesmo não querendo participar, brinquei. Assim que parou em mim, pela primeira vez, tirei a pergunta que eu havia escrito: "Qual o nome do parceiro de Sherlock Holmes?" Dr. Watson. Nisso foram saindo as pessoas, meu coração acelera em brincadeiras desse tipo, vou ser um velho a beira de infarto, desconfio. Na segunda vez que parou em mim peguei a pergunta: "Com quantos anos Amy Winehouse morreu?" Vinte e sete. Por sorte minha amiga fez essa pergunta e antes de começar me disse a resposta (anotei na mão, like a ninja). Na terceira e ultima pergunta, peguei: "Na série The Hard Times of RJ Berger qual o nome da garota dos sonhos do personagem principal?" Jenny Swanson. 90% da turma não sabia a resposta, tenho certeza disso! Acertei e depois de sair mais algumas pessoas sobraram cinco alunos. Os cinco tachados de "vencedores" por ter acabado o horário do curso. Ganhei um cd do Edson e Hudson que está nas mãos de minha mãe, já que não sou chegado nesse ramo musical. Enfim, ótima brincadeira para se jogar com cinco ou mais, muito mais pessoas, mais legal ainda é definir um tema para as perguntas não serem inteligentes demais, do tipo: "Qual o nome dos ossos do ouvido" estribo, martelo e bigorna ou "Quem difundiu o Anglicanismo na Inglaterra" Henrique VIII ou ainda "Qual foi o presidente do Brasil que morreu antes de assumir" Tancredo Neves. Brinquem disso.
I WON, Muahaha!
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