Na moral: o programa é realmente interessante. Assisti somente o primeiro (baixei ele, não posso mais ficar dormindo tarde da noite) e achei interessantíssimo o tema, tanto quanto os convidados do programa e suas devidas importâncias para o mesmo. O tema foi "Ditadura do Politicamente Correto". Qual a melhor maneira de se dirigir aos negros, homossexuais e idosos? Como não ofendê-los? Quais palavras usar e quais repudiar? Antonio Carlos Queiroz defende sua cartilha do politicamente correto ao apontar que alguns termos não devem ser usados para banir manifestações preconceituosas de nosso vocabulário, mas o que foi colado em pauta durante o decorrer do programa e que ficou mais evidente ao final, foi que essa linguagem do politicamente correto que pode funcionar como uma forma de bom senso, em alguns casos, atua também como uma barreira na escrita, atingindo diretamente jornalistas, escritores que usam a escrita para comunicar e hoje, as mesmas palavras são vistas como pejorativas, o que acaba criando uma barreira nessa área. Acredito que essa cartilha possa ajudar a entendermos certos termos e que até nos direcione para um caminho de raciocínio a se seguir, mas a maneira como nos comunicamos com as pessoas cabe a nós mesmo decidirmos como fazer e não é porque usei uma palavra da cartilha que estou livre de acusações e processos, para um termo ser ofensivo deve ser analisado a situação e o modo como foi dito e um livro com normas não explica de maneira alguma isso. Não aceitei totalmente essa cartilha, mas gostaria de folheá-la algum dia. Vou tentar acompanhar os outros programas.
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