Com roteiro de Richard Warlow, a história acompanha os trabalhos dos detetives da H Division, da delegacia de Whitechapel, que investigam assassinatos cometidos em 1889, na sequência dos crimes atribuídos a Jack, o Estripador. Fonte: VejoSéries
Sinopse escrita e lida, não preciso ficar enrolando para dar meu pitaco. Se bem me lembro (mas posso estar enganado) Ripper Street é uma minissérie com oito episódios. Se a duração dos episódios continuar a mesma, eles têm aproximadamente 1 hora (só vi o primeiro, calma). Com uma trilha sonora que me lembrou muito Sherlock Holmes (na hora em que começaram os violinos frenéticos) a trama policial me prendeu à história que remete a Jack, o estripador como assassino desse primeiro crime, devido ao seu método. Na minissérie estamos em Londres, 1889. Por ser um caso recente, a cidade ainda está em estado de alerta e as profissionais do sexo, tanto quanto os policiais, estão atentas. Como pode-se imaginar, a mídia (jornalistas) usam o caso de Jack para atrair a atenção, ainda mais quando a falecida tinha o pescoço cortado e se vestia como uma prostituta, mas não devo ficar falando sobre o episódio (esse post não é review, é uma introdução à série).
"Num período de cerca de 70 dias, entre agosto e novembro de 1888, cinco prostitutas foram mortas violentamente no bairro de Whitechapel, em Londres. O modus operandi do assassino era evidente no corpo das vítimas: as mulheres eram mutiladas no rosto, no abdômen e nos genitais, além de apresentar cortes profundos no pescoço e ter os órgãos removidos". (Fonte: Revista Mundo Estranho Especial - Hardcore, pg. 37)
Quanto aos personagens, esse moço do meio é Detetive Inspetor Edmund Reid (Matthew Macfadyen) que me despertou memórias de um homem careca em The Pillars of the Earth, que ele interpretou. Gosto de ver os atores interpretando outros papéis e esse foi um dos motivos de eu me manter assistindo, ele trabalha bem como policial investigativo, é direto, pensa e age rápido (mesmo que sufoque os companheiros, às vezes), um bom policial. Em vista do povo da cidade, ele não se apegou a ideia de que Jack voltou, o que, por fim, ajudou a resolver o caso pornográfico do primeiro episódio. Do lado direito de Ed, temos o Sargento Bennet Drake, apareceu lutando, até que achei que eles faziam isso para ganhar dinheiro, mas na verdade era para conquistarem confiança de um apostador de briga que disseminava dinheiro falso. Luta bem, tem cara de ranzinza, mas ao fim pude notar um "os brutos também amam" em uma cena que ele coloca a prostituta a salvo em sua cama (talvez brigue com Jackson, que também deixou à mostra uma certa atenção a garota). Já o vi em Game of Thrones, série maravilhosa, também. O rapaz do lado esquerdo é um médico sexualmente aventureiro, Homer Jackson, ótimo com palpites baseados na análise do 'corpo' que além de ajudar fazendo seu trabalho (não é obrigação oficial quando se está de folga) participa das investigações. Ele tem um segredinho com a chefe do prostíbulo, mas é coisa para ser descoberta no futuro. Não pense duas vezes em assisti-la, se gostou de Sherlock (versão Robert Downey Jr.) irá gostar dessa minissérie, assim como eu gostei.
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