Atropelado


Por menor da gravidade que tenha sido tal acontecimento, continua sendo um acidente.

Manhã de terça-feira rumo a entrada lateral da faculdade da qual sempre vou em buscar de mais conhecimento, diversão com os amigos e remuneração pelas minhas atividades que são chamadas de estágio. Atravessei a rua com um amigo da classe e antes que pudesse pisar na calçada um carro preto bateu em nós. É... O carro nos atropelou. E temos um culpado aqui e não fomos nós. O carro parou antes de encostar suas rodas dianteiras no asfalto e ficou parado quando decidimos atravessar. Não vinha nenhuma carro de cima e o motorista apenas olhou para cima, tirou o pé esquerdo da embreagem colocando o pé direito no acelerador - que antes estava no freio - e deslizou em nossa direção. Simples. Rápido e assustador.

Meu amigo estava do lado que o carro nos atingiu e acredito que tenha machucado mais ele do que a mim, só que não houve sangue, fraturas expostas nem nada. Foi uma batida de leve em nossas pernas e que se não fosse colocado a mão sobre o capô do carro poderíamos ter caído no asfalto e até ter sido pegos por algum outro carro que descia naquela rua - em alta velocidade, como sempre. Os machucados foram apenas efeito das batidas, a mão dele foi pressionada contra sua perna pelo carro e o corpo dele foi jogado para cima de mim, me empurrando para o lado e me fazendo também colocar a mão no capô para não cair no chão e nada além disso. Sem arranhões, mas o susto foi enorme. Assim como foi comigo, tenho certeza que foi para ele também. Eu, como um garoto assustado que sou - tenho que parar com os filmes de terror/não - já fiquei tremendo e até beber um pouco de água eu ainda tremia um pouco. Foi uma sensação super ruim, mas emocionante ao mesmo tempo.

As piadas vindas de mim virão em breve, o pior já passou[risos].

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