Eliyahu M. Goldratt, Jeff Cox - 385 páginas - Educator
O quê mudar, para o quê mudar e como motivar a organização para
mudar são os pontos fundamentais que os autores salientam no
Gerenciamento das Restrições. Através de uma novela, o personagem Alex
Rogo é estimulado por um mentor, Jonah, a conseguir tirar sua fábrica do
sufoco e obter resultados. Essa história fez com que muitas pessoas se sentissem os
próprios personagens não é o meu caso. A proposta é motivar a evolução na forma de
raciocinar, incrementar a habilidade de desenvolver e identificar
problemas e apontar soluções simples, criando um processo de
aprimoramento contínuo.
Escrito em forma de romance, o autor trata dos princípios de
funcionamento de uma indústria, questionando o porquê de ela funcionar
de determinada forma e como seria possível solucionar os problemas de
empresas que estão com atrasos na produção e baixa receita. Com
resultados alcançados na prática, o processo de melhoria contínua
desenvolvido por Goldratt pode ser aplicado em outras organizações, como
bancos, hospitais, seguradoras, e até no ambiente familiar.
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Como acadêmico, digo que é uma ótima leitura para, talvez, o segundo ou terceiro ano acadêmico. Li só agora - quinto semestre - depois de ouvir muitas indicações dos professores do curso de Administração. Me junto a eles ao afirmar que é uma excelente obra. As teorias discutidas com os problemas da fábrica parecem complicados, mas sempre têm uma solução fácil e vão se esclarecendo com o decorrer da leitura. A dificuldade de Rogo em "descobrir qual é a Meta de uma empresa" me frustrou por saber a resposta enquanto sua visão de Gerente não a deixou ficar tão clara quanto realmente é.
Os termos técnicos utilizados no livro já não são palavras desconhecidas e isso torna a leitura fluente, sem a necessidade de pausas para pesquisar suas definições. A META traz um discurso sobre o trabalho em equipe que faz minhas aulas de Produção parecem fracas. Ainda há muito o que se aprender e ter lido a Meta me fez riscar um livro da lista de "todo administrador devia ler". Cabe ressaltar que é escrito em primeira pessoa, o que torna publico os pensamentos e reflexões do personagem que parece existir para lhe fazer pensar junto com a equipe de trabalho. Não houve nenhum momento de bocejo durante esta leitura.
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