Não somente incompleto, mas também
deixando coisas para realizar de última hora não me definem, mas ocasionalmente
aparecem para tomar conta de mim. Desmotivação, uma discussão com alguém
querido, um convite inexistente, são algumas das coisas que iniciam o
procedimento de “largar tudo” e que, no fim, não larguei de verdade, apenas
pausei. Um fato é que quando estou com muitos afazeres que não expiram tão
depressa quanto às horas do dia eu os deixo para depois, para o final e se não
tenho todo o conhecimento para fazer a coisa que eu preciso fazer, não realizo.
É claro que existem coisas que não sei e que preciso aprender. Para estes casos
eu solicito ajuda, aprendo e finalizo. Agora migre toda a coisa de ser incompleto
para uma prova acadêmica. Isso pesou minha manhã na disciplina de Tópicos
Especiais a ponto de ouvir a professora me dando conselhos.
Devia ter corrigido em outro ambiente, mas
decidiu fazer durante a aula enquanto nos entregou uma atividade com baixo nível
de complexidade. Fizemos rapidamente para utilizar o tempo livre conversando, enquanto a professora corrigia nossa prova e chamando um a um para mostrar a nota final. Fui o sétimo ou oitavo a ser chamado. Fui até lá mentalizando uma nota horrível, mas esperando algo bom. Sem expectativas que acelerassem meu
coração vi minha nota, fiquei satisfeito por estar mais uma
vez entre os medianos (explicar meu conforto em ser um aluno mediano requer
outro post que não farei agora) até que ela interrompeu meu transe para
perguntar o motivo de eu não ter respondido as duas ultimas questões.
Um fato: se eu não sei, não insisto, faço um risco e vou adiante. Nada de enrolar!
Não tem conversa para justificar a razão
de eu ter deixado estas questões de lado. Não fiz por falta de conhecimento e
ponto. Então ela mostrou novamente todas as questões respondidas dizendo que
tenho potencial blá blá blá, que comecei bem e deveria finalizar por estar no
caminho certo. Consegue enxergar agora o reflexo de ser incompleto? Não
terminei. Se pensasse um pouco mais teria conseguido uma resposta, no mínimo,
que a fizesse desenhar o símbolo de “certo”, mas não o fiz. Arrependi-me?
NENHUM POUCO, mas estou ciente de que se, por acaso, terminasse as questões que abandonei, ficaria com nota maior.
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